Plano de parto: modo de usar

Você já ouviu falar em plano de parto? Criado nos Estados Unidos há cerca de 30 anos, trata-se de uma carta que a grávida pode fazer com uma lista de suas preferências em relação ao parto com antecedência. Ele tem a função de incentivar a mulher a refletir sobre suas escolhas, tanto que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ali serão registrados, por exemplo, que procedimentos ela gostaria ou não de fazer, que métodos para aliviar a dor pretende usar, qual a posição que deseja parir e quem irá acompanhá-la, entre outras coisas. Os cuidados com o bebê após o nascimento também podem ser descritos no documento, como o desejo de amamentar logo após o parto.

Durante ou após a conclusão do plano de parto, a gestante deve conversar sobre suas decisões com o obstetra, até para esclarecer todas as suas dúvidas e receios – por isso, convém deixá-lo pronto por volta do 7º mês de gravidez. Há vários modelos de plano de parto na internet, que valem tanto para parto normal quanto para cesárea, que você pode imprimir, preencher e levar na próxima consulta. Claro que essa lista não é definitiva, pois muitas coisas fora do script podem acontecer durante o trabalho de parto. Ainda assim, saber o que esperar pode deixá-la mais segura e todos – bebê, gestante e equipe médica – saem ganhando no final.

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