Posso doar vida, sem ser por transplante de órgãos ou doação de sangue?
Douo vida aos deprimidos, aos desamparados, aos doentes, aos que vivem “sem vida”.
Douo um pouquinho de vida, não toda, porque hoje me sinto cheia dela e não aconteceu nada demais não.
Nem estou grávida.
Respiro profundamente, sinto o ar entrando e saindo, a arteria pulsando, o coração batendo tranquilamente, sem sobressaltos. E me sinto presenteada por ter saúde e paz. Presente maior, só os filhos. Que estão, cada um em sua caminha, dormindo, cheios de…vida! Wonderful!
Você já percebeu a dádiva de dormir e acordar a cada novo dia? Ou vive correndo, na roda-viva mas sem-vida? Cansada demais para perceber os detalhes, as cores dos jacarandás da primavera? Sim, eles já floriram.
Douo vida aos ranzinzas, aos que se aborrecem por pouco. Aos que veem os defeitos e não as qualidades. Aos sem perspectivas. Prefiro relevar a me irritar. Guardo minha indignação às causas nobres.
Mas já me senti sem-vida, sugada. E parei. Respirei. Retomei só o que realmente importa, para ter vida.
Não tem jeito? Você tem que continuar? Então aceite e seja criativa.
E a cada dia da vida, uma rotina, uma surpresa, uma decepção, uma alegria. É assim mesmo, nem todo dia é de festa. Nem de luto. Aliás, a maior parte da vida é o mesmo do mesmo.
Eu já quis viver intensamente, hoje só quero um dia por vez.
E que a vida seja longa, cheia de vida!
Você tá precisando de um pouquinho? Sou doadora.
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