Um resgate às amizades

Com a chegada do bebê, a mulher vivencia uma fase de dedicação praticamente exclusiva à criança. Livre demanda de amamentação, noites mal dormidas e foco total naquele pequeno ser que veio para tomar conta do pedaço.

É um momento especial, porém, pode gerar uma sensação de isolamento, além de expor fragilidades até então desconhecidas. Que tal ligar para aquela amiga que entende você só de ouvir o tom da sua voz? Uma verdadeira amizade é uma dádiva. Não é porque se tornou mãe que você vai abandonar suas amigas, incluindo aquelas não iniciadas no mundo das fraldas. Muitas vezes, elas se afastam por achar que vão atrapalhar nessa fase exaustiva, mas, na verdade, estão doidas para mimar o seu bebê e saber de todas as novidades. Cabe a você incluí-las em sua nova vida!

As amizades são como as plantas que, além de sol e água, precisam de um tanto de dedicação e presença para florirem. Difícil manter o vínculo sem a notícia e o encontro, mesmo que seja pela internet – com a facilidade dos meios de comunicação atuais, você não tem desculpas, certo? Sem isso, os laços vão se distanciando, as fases vão se perdendo e fica difícil – não impossível – recuperar o encantamento. Mas o bom, mesmo, é poder encontrar, abraçar, fofocar, falar mal da sogra, do marido e do chefe e dar boas risadas. É muito bom se abrir com alguém em quem você confia e escolheu por empatia e identificação, e que mantém um sincero interesse pela sua vida e suas histórias.

Quando uma amiga próxima está na mesma toada de mãe que você e os filhos se tornam amigos, é um presente da vida. Vocês vão trocar conselhos mútuos sobre os dilemas da maternidade. Só uma mãe que não consegue dormir uma noite inteira vai saber entender seu cansaço e suas olheiras. E vai dar para você dicas de como passou por aquela dificuldade. Vocês terão tantos assuntos para tratar – cólicas, alimentação, fraldas, chupetas, mamadeiras, alfabetização – que a amizade irá além da chegada dos netos.

A maternidade também proporciona oportunidades de fazer novos amigos, já que é inevitável puxar papo com as mães que você encontra na pracinha. Há também aquelas cujos filhos são amigos dos seus, outras de quem nos aproximamos por meio dos blogs sobre maternidade ou na sala de espera do pediatra, permitindo-nos exercitar o dom da comunicação. Você terá várias companheiras de festas infantis – esse é um programa do qual os homens costumam fugir. E, por falar neles, vale reforçar que também têm direito de cultivar suas amizades. Portanto, sem ciúmes quando seu marido marcar um jogo de pôquer ou futebol.


Fonte: A publicação acima foi originalmente postada na Revista Crescer em 06/01/2016.

Crédito da foto: Crescer / Thinkstock

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