Câncer de mama

Você sabia que o câncer de mama é o tumor mais frequente em mulheres no mundo inteiro? Trata-se, ainda, da maior causa de morte por câncer em mulheres nos países em desenvolvimento, como o Brasil. A boa notícia é que, quando detectado precocemente, as chances de cura são altas, podem chegar a 90% nos estágios iniciais da doença.

Mas, como sempre digo, você precisa conhecer o seu próprio corpo. Não apenas pela questão da sexualidade, como também para notar qualquer mudança. Isso inclui fazer o autoexame das mamas (de sete a dez dias após o início do ciclo menstrual), de preferência, uma vez ao mês. Se observar qualquer nódulos, abaulamentos ou secreções, avise o seu ginecologista de imediato. Ele (ou ela) também vai fazer um exame clínico das mamas nas consultas de rotina.

E se você acha que mamografia é coisa de senhoras maduras, saiba que, atualmente, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a primeira aos 35 anos. Ela serve apenas de rastreamento, mesmo quando não há alterações ou sintomas nas mamas. E, a partir dos 40 anos de idade, a mamografia deve ser realizada uma vez por ano. Quando há histórico familiar, ou seja, se outras mulheres da família tiveram a doença, a checagem deve se iniciar antes, de acordo com a orientação médica. E não precisa se preocupar, que os aparelhos estão mais modernos não machucam as mamas como os de antigamente. Além da genética, há muitos fatores envolvidos, mas alguns estudos mostram que cigarro, excesso de peso e gravidez tardia aumentariam as chances do câncer de mama.

Mesmo que a taxa de cura seja alta, a doença pode deixar sequelas psicológicas que vão influenciar a sexualidade e a autoestima da mulher – já que em muitos casos é preciso extirpar o seio. Daí a importância de campanhas como o Outubro Rosa, criada nos anos 90 e celebrada em diversos países, para conscientizar as mulheres sobre a prevenção e a detecção precoce do câncer de mama.