Corra, Lola, corra!

Tá triste? Com nó na garganta e aperto no peito? Dor de cotovelo?
Pega o tênis, baby e corra!
Se está feliz, de bem com a vida, ótimo motivo para sair por aí, numa bela corrida ao ar livre.
Sim, ao ar livre, para poder sentir o vento no rosto e observar a luz do dia ou o escuro da noite. Para poder ver as árvores e a diversidade da vida ao redor.
À medida que seu corpo ganha movimento, o que estiver te chateando ou te alegrando vem à tona. Nesta hora, os óculos escuros escondem bem as lágrimas e a velocidade te protege da curiosidade alheia.
Pouco a pouco, as idéias vão se organizando e a sensação de liberdade vai substituindo qualquer dor.Ah, e que sensação divina! Cura tudo, pode crer.
Se você está correndo pelo simples prazer de correr, organize uma playlist especial no seu Ipod. Sugiro músicas animadas, assim você não vai querer parar. E seu corpo vai superando seus limites.
Não me venha com esta que não tem tempo! Preguiça é uma coisa, falta de tempo é outra! Duvido que você não arrume meia-horinha três vezes por semana. Se dê de presente, se permita.
Você vai ver, vicia!
Comece devagarinho, corra cinco minutos, ande dez e vá aumentando aos poucos. O coração, a princípio, parece que vai sair pela boca, depois vai se acostumando, ganhando rítmo.
No final, vá diminuindo a velocidade das passadas, retomando o fôlego. Ao parar, você vai ser invadida por incríveis moléculas de endorfinas e aí, baby, prepare-se para flutuar…
Alongue os músculos cansados e curta este momento de paz absoluta.
Gosto de correr sozinha, numa conexão comigo mesma. Me acho, tenho idéias, vou no profundo para encontrar maneiras de ser leve. Ou simplesmente, curto a música e me sintonizo com a vida.
Boa corrida pra você!