E eu comprei a Playboy da Galisteu

Comprei mesmo, e daí? Não foi à pedido do meu marido, comprei por interesse meu.
 Na verdade, nem foi pra ver a Galisteu pelada, não tenho tara por mulheres (e não tenho nada contra quem tem!), nem estava interessada em saber se as “peitcholas” dela caíram depois da amamentação. Queria ler a polêmica entrevista:  Sandy versus sexo anal. Mas as fotos são legais.
O ano passado comprei a da Cléo Pires, por curiosidade. E constatei que a revista é bem interessante.
Nas fotos, Cléo exalava sensualidade e achei isto inspirador para mim e também para trabalhar com as pacientes. Falo muito sobre a necessidade de “erotizar” as relações estáveis. Com o tempo e a convivência, muitos casais passam a não se incomodar de usar aquele pijama velho, a meia furada, a calcinha desbotada…E o sexo vai ficando mecânico, habitual e sem graça. Quase uma obrigação, para manter o bom funcionamento das engrenagens matrimoniais…
Tanto as fotos de Galisteu (não, a peitchola não caiu!), como as de Cléo são inspiradoras para qualquer mulher que queira ser sensual pro seu parceiro. E não precisa ficar lá, imitando as poses delas (e porque não?), mas você pode  comprar uma lingerie parecida ou melhorar sua depilação…
 Na Playboy, as fotos são muito elegantes, é erótico, diferente de pornográfico.  A própria Cléo comentou que fez as fotos porque queria expressar a sua sensualidade, queria dar vazão a este lado erótico que todas nós temos.
 Além disto, adorei ler uma revista voltada para o homem, entrar no mundinho deles, saber as preferências. As entrevistas são extensas, inteligentes e polêmicas (calma, vou dedicar outro post pra Sandy) e a revista sempre tem um conto erótico. Ainda vou falar muito (e dar dicas) sobre a importância da literatura erótica pra mulher. Se filme pornô é pra homem, conto erótico é pra mulher.
Ah, e  tenho problema zero  se meu marido quizer ver as fotos. Não tenho ciúme de papel nem de imaginação. E você? O que achou disto tudo?