O “homem-pai” que todas nós procuramos

   Gosto muito de falar do biológico. Acredito que o “instinto” nos guia em muitas decisões da vida, na maioria das vezes de forma inconsciente. E não é à toa que buscamos um bom “homem-pai” para termos como parceiros.
   Eles que nos desculpem, mas é instintivo: queremos o “melhor” para proteger a nossa prole. É o nosso lado fêmea que nos guia nesta escolha. Por isto os homens mais “fortes” tem mais chance de ganhar nossas atenções.
    E o que é ser mais “forte”? Gostamos de boa aparência, é claro, mas isto não é o principal. Levamos em conta estabilidade financeira sim,  mas sobretudo, emocional. Aqueles que conseguem tomar decisões, que se mantem calmos, que não “surtam” por bobeira e que tem uma vida mais regrada, nos transmitem segurança. E no fundo, é isto que queremos, uma família , um ninho, seguro e feliz.
   Se o cara é “família” e gosta de crianças já tem meio caminho andado para ser “o” escolhido. Depois de ser  eleito, se não for bom pai, muita da nossa admiração vai pro ralo…E pai que é bom, cuida. Não precisa trocar fraldas ou dar comida, mas está sempre presente, se interessa, vai na reunião da escola, leva no médico, se compromete com a criança de uma forma que ela se sente protegida por ele e o tem como referência junto com a figura da mãe.
   Aquele modelo de pai que só se dirige ao filho para brincar  e quando a criança chora entrega pra mãe não convence mais. Queremos e merecemos um bom pai pros nossos filhos!

PS- Tive muita sorte e intuição na minha escolha. Meu marido, em casa, é como eu. Não sou mais porque sou mãe, ele tomou posse do seu posto de pai em toda sua plenitude. E ganhou os louros por isto: foi o escolhido pela Marina para ficar ao seu lado durante toda a sua internação hospitalar na semana passada. Quando as enfermeiras iam colher algum exame, era o olhar dele que ela procurava. Se fiquei com ciúmes? Não. Passei a admirá-lo ainda mais.
 Feliz dia dos Pais também para o meu paizinho que está longe, mas bem pertinho, no meu coração.